23 de junho: São José Cafasso, “o pai dos presos"

Prudente e reservado, foi mestre espiritual e formador de sacerdotes. Um de seus ensinamentos é a valorização do dever cotidiano em vista da santificação. Em seu ministério pastoral, dedicou-se aos presos, expressando grande misericórdia e a face amorosa, paterna e consoladora de Deus.

José Cafasso, uma pessoa extraordinária no cotidiano, nasceu em Castelnuovo d’Asti em 1811. Filho de pequenos proprietários de terras, era o terceiro de quatro filhos, dos quais a última, Mariana, será mãe do Bem-aventurado José Allamano. Desde muito jovem era tido como um pequeno santo pela família e por toda a cidade.

Fez seus estudos teológicos no seminário de Chieri e, em 1833, foi ordenado presbítero. Quatro meses depois se estabelece no Internato Eclesiástico para aperfeiçoar a sua formação sacerdotal e pastoral. Ali ficará por toda a vida, tornando-se seu Reitor. O ensino é cuidado com grande atenção e tem em vista formar bons confessores e hábeis pregadores.

José estuda e aprofunda a espiritualidade de São Francisco de Sales, que depois transmitirá. Contribuiu diretamente na formação e para encaminhar a personalidade e a espiritualidade de Dom Bosco e José Allamano. Típica do seu ensinamento é a valorização do dever cotidiano em vista da santidade.

Sempre atento às necessidades dos últimos, visitava e apoiava os mais pobres, levando-lhes a consolação que derivava do seu ministério sacerdotal. O seu apostolado consistia também no acompanhamento espiritual dos encarcerados e dos condenados à morte, a ponto de ser definido como “o pai dos presos”.

Prudente e reservado, mestre de espírito, foi diretor espiritual de padres, leigos, políticos e fundadores. Depois de uma breve doença, faleceu com apenas 49 anos no dia 23 de junho de 1860.

Foi beatificado em 1925 e canonizado por Pio XII em 1947, que o reconheceu como “modelo de vida sacerdotal, pai dos pobres, consolador dos enfermos, alívio dos encarcerados, salvação dos condenados ao patíbulo”.

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