Ninguém sabe até quando vão continuar os bombardeios em Gaza

Dominique Greiner

Depois de 20 dias, o número de vítimas do conflito entre israelitas e palestinos aumenta dia a dia. Ontem, dia 27, os mortos alcançaram a cifra de 1.100 dos quais 50 são saldados israelitas. A grande maioria dos mortos palestinos são civis e os feridos são mais de 6.000 ou seja cerca de 10% dos habitantes de Gaza. Isso significa que todo esse número de pessoas teve que sair de suas habitações. Essa cifra vai crescer porque nenhum dos lados dá sinais par um entendimento a partir dos quais se possa esperar uma solução.

O Hammas informou ontem no fim da manhã que aceitava uma trégua de 24 horas sem bombardeio. Foi uma surpresa porque, na véspera, o movimento islamita, que detém o poder em Gaza, tinha comunicado que repudiava a possibilidade de alongar essa trégua mais do que 24 horas . Na manhã deste domingo, Israel retomou os bombardeios em resposta ao lançamento de dois mísseis na tarde de sábado.

Este gesto foi de fato um sinal de posicionamento. Isso indica que para além do discurso, o Hammas não pode simplesmente seguir o caminho do quanto pior melhor, fazendo recair sobre a população as consequências desastrosas de uma guerra. O mau uso do poder pode chegar ao extremo de o ver reagir conta si mesmo. No meio de tudo isso há pequenos sinais de que o Hammas está disposto a fazer algumas concessões pragmáticas. Com atitudes pragmáticas é mais fácil chegar a um acordo do que pela afirmação de ideologiia.

 

Fonte: Jornal La Croix

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