Três anos da “Querida Amazônia”

A Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia”, escrita pelo Papa Francisco, foi publicada em 12 de fevereiro de 2020, apresentando “quatro grandes sonhos que a Amazônia inspira” em perspectiva social, ecológico, cultural e eclesial.

Por Júlio Caldeira, da REPAM 

A Exortação é fruto do caminho sinodal realizado pela Igreja, especialmente no território amazônico, entre 2018 e 2019, que culminou na Assembleia Sinodal realizada entre 6 e 27 de outubro de 2019, no Vaticano. Os participantes do Sínodo aprovaram um Documento Final chamando à conversão e ao cuidado dos povos e do território amazônico.

Os sonhos do Papa para a Amazônia 

Como resposta concreta, o Papa Francisco escreveu a Exortação pós-sinodal intitulada “Querida Amazônia”, onde convida a implementar as propostas do Documento Final e compartilha os “sonhos” que tem para a Amazônia em perspectiva social, ecológico, cultural e eclesial.

“Sonho com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja escutada e que sua dignidade seja promovida. Sonho com uma Amazônia que preserve a riqueza cultural que a caracteriza e na qual brilha de maneira tão variada a beleza humana. Sonho com uma Amazônia que guarda zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas. Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e de se encarnar na Amazônia, a tal ponto que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos” (Querida Amazônia, 7).

A partir daí, foram estabelecidas as orientações prioritárias com base em tudo o que foi vivido no processo sinodal, com a confirmação do Papa para a missão da Igreja “com um rosto amazônico”, que está cheia de vida no território, mas com força renovada e mais clareza.

“Querida Amazônia e Documento Final”

Conheça a Exortação Apostólica “Querida Amazônia”, do Papa Francisco, e a Versão Popular de “Querida Amazônia” com a proposta do Documento Final do Sínodo Amazônico, elaborada pela Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM.

Fonte: REPAM

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