Famílias equatorianas conhecem carisma e obra de José Allamano

Júlia Cadena e Pe. Jaime Patias

A Casa Provincial das Irmãs Lauritas, localizada no bairro La Gasca, em Quito, Equador, abriu suas portas, na noite do dia 20 de agosto, para proporcionar um encontro entre missionários e missionárias da Consolata e as famílias que os acolheram durante o 3º Congresso Americano Missionário e 8º Congresso Missionário Latino-americano - CAM 3 - Comla 8.

Após participar nos trabalhos do CAM 3 - Comla 8, realizado entre os dias 12 e 17 de agosto, na capital equatoriana, um grupo de 37 missionários da Consolata, provenientes da Argentina, Brasil, incluindo a Região Amazônica, Colômbia, Venezuela e convidados da Itália, entre leigos, irmãs e padres, permaneceu em Quito para refletir sobre a atuação na área da Animação Missionária e Vocacional, meios de comunicação, pastoral Juvenil e intensificar a integração no Continente.

O encontro com as famílias amigas de Quito, parte da programação nos trabalhos pós CAM 3 - Comla 8, foi uma ocasião para apresentar a obra e o carisma do Bem- Aventurado José Allamano, fundador de duas famílias missionárias para a missão Ad Gentes, que hoje somam juntas mais de 1.700 consagrados e consagradas, atuando em mais de 25 países em 4 continentes (América, África, Ásia e Europa). A apresentação do carisma ficou a cargo da Irmã Renata Corti e do padre Antônio Fernandes, Conselheiros Gerais, que destacaram a consolação como uma das características dos dois Institutos e a inspiração do Allamano vinda de Nossa Senhora Consolata desde seu Santuário em Turim, Itália. "Somos uma família de padres, irmãos, irmãs e também de leigos comprometidos com a missão", ressaltou Irmã Renata.

"Fazer entrosamento entre os missionários da Consolata e as famílias que nos acolheram em Quito para criar com elas vínculos e um ponto de apoio em vista à nossa Missão em Sucumbios, na selva Amazônica equatoriana, em "El Chimborazo", nas Cordilheiras e nas periferias de Quito" foi, segundo padre Salvador Medina, os objetivo do Encontro. "Quem sabe um dia poderemos fazer aqui uma proposta vocacional aos jovens", explica o superior da Região Colômbia.

Um dos destaques da noite ficou por conta do guitarrista equatoriano, Hugo Okendo que já tocou para o Papa Paulo VI, na Capela Sistina, em Roma. A emoção tomou conta da platéia quando ele contou como sua mãe curava os seus dedos prevendo o futuro como guitarrista. No repertório executado com sua guitarra espanhola constava a "Sinfonia triste", composição inspirada no último encontro que teve com sua mãe.

Para David Paredes, a programação da noite foi muito bonita, sobretudo a apresentação do carisma dos dois Institutos. David ressaltou ainda que, "hospedar em sua casa um estrangeiro foi uma experiência única, pois nunca havia estado com alguém que falava de uma forma tão diferente", disse.

Já a senhora Líliana de Rios, anfitriã do padre Antônio Fernandes afirmou que hospedá-lo foi uma benção. "É uma honra acolher um missionário porque ele nos fez refletir e unir mais como família", declarou emocionada. Do encontro com as famílias Líliana gostou mais das dinâmicas e das piadas que alegraram o ambiente. "Os missionários e missionárias da Consolata têm um carisma muito grande", concluiu.

Dentre os jovens que compareceram encontrava-se também Juliana Salazar, filha da família que hospedou o padre argentino Oscar Aguilar. "A presença do missionário me fez sentir que Deus estava ao meu lado", revelou. Quanto ao encontro, Juliana gostou mais da apresentação da Amazônia e do guitarrista Hugo Okendo, juntamente com as danças.

Agradecimentos, trocas de endereços, promessas de orações e visitas, canções em vários idiomas, danças típicas das culturas, comida e muita emoção marcaram a noite de partilha e confraternização que lançou em Quito uma semente do carisma Ad Gentes, legado do Bem-Aventurado José Allamano.

O evento concluiu, em Quito, Equador, mais um encontro Continental de animadores e promotores vocacionais, que teve seu início no dia 18 de agosto.

Júlia Cadena *, leiga missionária e Pe. Jaime C. Patias, em Quito.

Fonte: Revista Missões

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