Mato Grosso do Sul divulga seu 3º Congresso Missionário

Cecília de Paiva

O Regional Oeste 1 da CNBB (Mato Grosso do Sul) está em contagem regressiva para o seu 3º Congresso Missionário, que acontece em Três Lagoas (MS), de 20 a 23 de novembro. Tendo em vista a sua preparação, a coordenação local do evento e representantes do Conselho Missionário Regional (Comire) Oeste 1 apresentaram, às lideranças pastorais regionais reunidas em Campo Grande, nos dias 19 e 20, como está a organização e a movimentação das equipes de trabalho.

Antes da apresentação geral, o coordenador do Congresso, diácono Roberto Rabelati, concedeu entrevista exclusiva e falou sobre o envolvimento pastoral das equipes e a difusão do evento para a comunidade e junto à sociedade civil.

Quantos estão envolvidos e qual é o número de congressistas esperados?
Rabelati: Trabalhamos a partir de um total de 500 congressistas, mais os que trabalham diretamente na preparação do congresso, em que somos 300 agentes na linha de frente para organizar em tempo e atender os congressistas cadastrados. Ainda temos 438 famílias acolhedoras e com elas temos preparado e trabalhado a espiritualidade do congresso. Portanto, é esperada uma movimentação bem acima de mil pessoas pelas paróquias e comunidades de Três Lagoas. Mas o que chama a atenção é a representação com todos os bispos do Mato Grosso do Sul envolvidos; o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB); o Conselho Indigenista Missionário (Cimi); as Pontifícias Obras Missionárias (POM); e a imprensa também envolvida, a exemplo da Rede Vida que já nos contatou e tem interesse em transmitir a missa de encerramento.

Como está a divulgação e como as pessoas podem acompanhar essa caminhada e, principalmente, o próprio congresso?
Rabelati: Temos uma equipe grande para pensar e estruturar toda essa logística, formando uma comissão em que estou à frente disso. Tudo é feito por etapas, a exemplo do que aconteceu na semana passada, quando apresentamos o projeto completo do congresso à prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, que vai encaminhar comunicados para a cobertura, fazer uso do portal da prefeitura, lançar outdors, tudo para os próximos quinze dias. Portanto, teremos uma divulgação que ficará mais completa com a proximidade data do congresso. Contamos ainda com apoios e parcerias para viabilizar tudo. Temos uma jornalista que organiza e ainda pessoas com experiência em eventos como esse. Enfim, conseguimos envolver a administração pública, algumas grandes empresas e a mídia já se manifestou. Temos também um grupo que criei a partir da minha conta na rede social Facebook, chamado 3º Congresso Missionário Regional - Três Lagoas, com moderador para evitar desvios para outro tema.

Existem eventos preparatórios para reforçar tudo isso? Como e quando irão ocorrer?
Rabelati: Temos sim. Dia 29 de outubro vai acontecer uma coletiva de imprensa, com apresentação do congresso aos jornalistas da região e aos interessados que queiram acompanhar. Irão participar a prefeita da cidade; o nosso administrador diocesano que é vice-reitor e ecônomo padre Rogério Fernandes, pois ainda não temos bispo nomeado após o falecimento de dom Moreira Bastos em abril; e eu que sou chanceler da cúria também estarei lá. Temos contato com portais de notícias, jornais impressos e uma televisão local que também mostrou interesse em transmitir o congresso. A jornalista tem preparado essa coletiva, com materiais e os contatos que devem ser feitos para isso. Outro evento preparatório irá acontecer em 7 de novembro que é a missa solene, às 19 horas, para a bênção de todos os materiais do congresso, as pastas, camisetas, livretos da programação, folhetos com o canto e a oração. Sem esquecer que a oração é um testamento espiritual de dom Moreira Bastos, um dos últimos escritos que nos deixou. Ainda para reforçar a espiritualidade, vai acontecer uma vigília dia 8 de novembro, em praça pública, organizada como o evento da juventude "Bote Fé", com espera que compareçam umas duzentas pessoas.

Pelo visto, a intenção é envolver toda a cidade?
Rabelati: E já está assim, porque teremos seis oficinas que estarão divididas pelas várias paróquias, e tem que envolver e comunicar tudo isso. Também as dez cidades que compõem a Diocese de Três Lagoas vão estar presentes, afinal é uma diocese do tamanho do estado da Paraíba, só para se ter uma noção da área abrangida. Em Três Lagoas, teremos duas grandes áreas de missão, que são duas áreas mais carentes e já foram devidamente mapeadas e com pessoal para recepcionar. Está sendo criada uma estrutura nas escolas e nas igrejas próximas para o apoio necessário com água, enfermagem. E outro item que chama atenção é pensar nessa dinâmica de termos 250 missionários congressistas em cada um dessas áreas. Inclusive algumas instituições até nos interpelaram admirados como vamos fazer acontecer isso, e explicamos como tudo foi bem pensado. Tudo isso era um sonho de dom Moreira e abraçamos com a força e a vontade que ele nos transmitiu.

O que considera mais importante diante de todas essas tarefas?
Rabelati: A Igreja em movimento vivendo sua essência de discípula missionária, ou seja, saindo de si mesma e fazendo-se presença concreta na vida das pessoas.

Fonte: www.pom.org.br

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