OMS informa que casos de varíola dos macacos subiram 20% em uma semana

Organização Mundial da Saúde informa que novos casos de varíola dos macacos subiram 20% em uma semana.

Por OMS

Agência da ONU diz que está preocupada com o Brasil que aparece entre os 10 países com maior número de infecções; Organização Mundial da Saúde afirma que quase todos os casos são de homens homossexuais e pede mais atendimento para estes grupos.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, apresentou uma atualização da situação global sobre a varíola dos macacos com cerca de 75 mil suspeitas de infecções em 92 países. Deste total, 35 mil confirmados com 12 óbitos.

O diretor-geral da agência da ONU, Tedros Ghebreyesus, informou que só na última semana, houve um aumento de 20%. A maioria dos casos vem da Europa e das Américas, e ocorrem entre homens que fazem sexo com homens.

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Foto: Harun Tulunay

Brasil

Na entrevista a jornalistas, em Genebra, a equipe foi perguntada sobre o Brasil, que está na lista dos 10 mais afetados. A OMS informou que já está trabalhando junto à Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, para apoiar o país.

A agência reforçou a importância da saúde pública brasileira implementar ações e divulgar informações sobre como as pessoas em risco devem se proteger.

Vacina

Em julho, a OMS declarou a doença uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Para Tedros, é importante que os países estejam preparados, freando a transmissão através de seus sistemas de saúde e informação.

Ele citou a importância da vacina para controlar o surto, mas ressaltou que a disponibilidade da imunização ainda é limitada e os dados sobre sua eficácia são limitados, embora agora eles estejam começando a receber dados de alguns países.

O diretor-geral da OMS disse continuar preocupado que o acesso desigual a vacinas, assim como aconteceu durante a Covid-19 se repita e que os mais pobres continuem sendo deixados para trás.

O vírus da varíola dos macacos pode ser transmitido através da exposição direta a lesões.

Novo nome e variantes

O trabalho para renomear a doença e o vírus está em andamento.

Na semana passada, especialistas da agência chegaram a um consenso sobre uma nova nomenclatura para que as variantes estejam de acordo com as melhores práticas, concordando em renomear os dois clados conhecidos do vírus da varíola dos macacos usando algarismos romanos.

Assim, a antiga variante da Bacia do Congo, na África Central, será Clado I e o antigo Clado da África Ocidental como Clado II.

Fonte: Pastoral Nacional da Saúde

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