Bem-aventurada Ir. Dulce será canonizada

Papa Fancisco aprovou milagre atribuído à intercessão da Irmã Dulce dos pobres, beatificada em 21 de maio de 2011, no Brasil.

Por Agência Ecclesia

irmadulce2O Papa Francisco vai canonizar a Bem-aventurada Dulce Lopes Pontes (1914-1992), religiosa brasileira conhecida pela sua entrega aos mais pobres, que nasceu em Salvador da Bahia.

A Santa Sé informou hoje, 14 de maio, em comunicado, que o pontífice aprovou um milagre atribuído à intercessão da irmã ‘Dulce dos pobres’, beatificada a 21 de maio de 2011, no Brasil.

A religiosa, conhecida como a ‘Madre Teresa’ brasileira ou o ‘Anjo bom’, nasceu 26 de maio de 1914 em Salvador, capital do estado da Bahia; foi batizada como Maria Rita Lopes Pontes e professou votos na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

A irmã Dulce será, assim, a primeira santa nascida no Brasil, o país com o maior número de católicos do mundo.

A religiosa dedicou a sua vida ao serviço dos mais necessitados e desenvolveu uma obra social em sua cidade natal, onde fundou hospitais de caridade e uma rede de apoio que dirigiu até à sua morte, a 13 de março de 1992, aos 77 anos; em 1991, recebeu a visita do Papa João Paulo II.

Bento XVI referiu-se a ela na beatificação, afirmando que irmã Dulce Lopes Pontes “deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela «a mãe dos desamparados»”.

O Brasil tem, entre os seus santos, frei Antonio de Sant’Anna Galvão (1739-1822), canonizado a 11 de maio de 2007 pelo Papa Bento XVI, e vários religiosos que desenvolveram a sua ação no território, como a italiana Amabile Visintainer (1865-1942) – Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, o espanhol jesuíta São José de Anchieta, os mártires do Rio Grande do Sul e os chamados “protomártires do Brasil” – mortos no atual território da Arquidiocese de Natal, então sob jurisdição portuguesa, no século XVII.

O Vaticano anunciou ainda a declaração como venerável de frei Salvador Pinzetta (1911-1972), capuchinho, após o reconhecimento das suas virtudes heroicas, por parte do Papa, decisão que abre caminho à sua beatificação.

Fonte: Agência Ecclesia

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