Congresso sobre a Nova Evangelização: uma profunda experiência de Igreja

Sergio Mora

O Encontro Internacional "O Projeto Pastoral da Evangelii Gaudium", organizado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, começou nesta quinta-feira, 18, no Vaticano, e termina neste sábado, 20. O ápice do evento foi audiência com o papa Francisco, realizada hoje.

São três dias de programação na Sala Paulo VI, organizados pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e destinados a concretizar as orientações pastorais da Evangelii Gaudium.

Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, disse a ZENIT que "o encontro internacional reúne aproximadamente 2 mil pessoas de cerca de 60 países. Alguns vêm de longe, como os representantes do Haiti, da Malásia, da Síria, do Paquistão, da Indonésia (...) E tudo isso nos diz que existe um grande interesse pela nova evangelização e para aplicar o espírito da exortação Evangelii Gaudium, do papa Francisco".

Para o presidente do Pontifício Conselho criado pelo papa emérito Bento XVI, "o anúncio tem que se transformar em vida. As nossas palavras têm que se transformar em sinais concretos". Fisichella considera que "temos que passar para uma experiência de fé que seja de alegria, de comunicação de Jesus e também um testemunho muito coerente".

"Eu gostaria de acrescentar algo que acho igualmente importante: estamos vivendo uma experiência de Igreja que nos indica que é possível, apesar da diversidade de línguas, métodos, tradições eclesiásticas, viver uma profunda experiência de Igreja, de fé, e também, esperamos, pastoral".

Dom José Rodriguez Carballo (OFM), secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, deu a palestra "A espiritualidade dos evangelizadores", depois da qual conversou com ZENIT e disse que, "sendo o Espírito o protagonista principal da evangelização, eu creio que um evangelizador tem que ser fundamentalmente um homem do Espírito, que se deixe guiar pelo Espírito. Todo o resto vem por acréscimo".

"Para mim", concluiu o franciscano, "[o evangelizador] tem que ser um homem cheio do Espírito, de espiritualidade autêntica, que o transforme em filho do céu e da terra, profeta e místico, testemunha e discípulo".

Fonte: www.zenit.org

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