Romaria a Pé da Brasilândia une forças ao Grito dos Excluídos

Karla Maria

A Região Episcopal Brasilândia e a Diocese de Santo André realizam nos dias 5, 6 e 7 de setembro a Romaria a Pé. Em sua 12° edição, a Romaria caminha pelos bairros da periferia até o centro de São Paulo, denunciando as injustiças vividas pelo povo e garantir direitos já conquistados.

A Romaria a Pé começa neste sábado (05/09), às 8h da manhã partindo da Comunidade Deus Pai dos Humildes, no bairro Perus. A organização espera a participação de pelo menos 120 pessoas que já no primeiro dia passarão pelas comunidades Nossa Senhora Aurora (Jaraguá), Santo Antônio de Pádua (Parque Nações Unidas), Santo Antônio de Taipas, Santo Expedito (Jardim Damasceno), Comunidade Nossa Senhora das Dores e Cristo Ressuscitado, no Jardim Ladeira Rosa. Nesta comunidade os romeiros terão o jantar e a pernoite.

No domingo (06/09) pela manhã, a Romaria recomeça com a reza do terço na Igreja Matriz, da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Souza, sob a orientação do padre Márcio Clay Chen e lideranças da comunidade local. Depois da oração, os romeiros seguem para a Paróquia Nossa Senhora das Angustia, na Vila dos Ferroviários.

Por volta das 11h, os romeiros estarão no Largo do Paissandu e de lá seguirão para Largo São Francisco, onde será servido almoço. À tarde se concentram no Pátio do Colégio e seguem para a Casa de Oração do Povo de Rua, onde será realizada uma celebração, o jantar e a pernoite. Antes porém, acontece um valioso convívio com os moradores em situação de rua.

Segunda-feira, dia da Independência (07/09) e do Grito dos Excluídos, os romeiros estarão na Catedral da Sé, onde às 8h, participam duma missa com vários outros grupos, e em sintonia com todo o Estado de São Paulo e o Brasil. Uma caminhada da Praça da Sé até o Monumento do Ipiranga concluirá a Romaria e a programação do Grito.

Com o tema: Vida em primeiro lugar. A força da transformação está na organização popular, o Grito celebra a sua 15º edição em nível nacional. No ato, as pastorais sociais, movimentos populares, trabalhadores/as, excluídos e excluídas, se unem e gritam por melhores condições de vida, por emprego, salário, moradia, terra e a garantia dos direitos, em especial, contra a criminalização dos movimentos sociais.

 

Fonte: Revista Missões

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