A missão no seu melhor

FÁTIMA MISSIONÁRIA

«Caminhar com duas pernas, mas com um só coração, que é Jesus». É assim que padre Frizzi define o trabalho que está a desenvolver com a cultura macua e cristã. Um caminho catecumenal
Encontrei o padre Frizzi em Quarea, lugar perdido no meio do mato onde o missionário só vai uma vez por ano. No máximo duas, quando há casamentos. Sozinho. Tem a seu cargo a visita de 96 comunidades a muitos quilómetros de distância da sede, Maúa, no Niassa. Viaja por estradas estreitas e cheias de capim, atravessando um rio sem ponte, por cima de pedras. Terminada a celebração, já na moto, enche os sacos com as ofertas que os cristãos lhe dão.

Vai almoçar xima e frango, com os animadores das comunidades. Come com a mão, como o povo, numa palhota. Tem pressa, espera-o a outra comunidade. As doenças e o frio são as maiores dificuldades que o povo enfrenta, diz o padre José Frizzi, missionário da Consolata italiano. No hospital não há medicamentos, nem sequer para uma gripe. Para o frio, só têm a capulana, um pano muito fino.

Outro grande problema está a ser o ataque dos elefantes. Destroem as culturas e estão a chegar às povoações, abatendo tudo o que lhes aparece à frente. Os celeiros ficam desfeitos. O padre Frizzi trabalha com o povo Macua há 22 anos e está em Moçambique há 34.

 

Fonte: FÁTIMA MISSIONÁRIA

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