Eleições para cargos da CNBB marcam 60ª Assembleia Geral

A eleição ocorrerá durante a próxima Assembleia Geral da Conferência, que terá início na quarta-feira, dia 19.

Por Redação

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizará sua 60ª Assembleia Geral de 19 a 28 de abril, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). O evento é o principal encontro do episcopado brasileiro e terá como destaque as eleições para a escolha dos próximos membros da Conferência Episcopal.

Serão realizadas eleições para 20 funções e serviços na CNBB, incluindo os quatro membros da Presidência, 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes, dois representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e dois bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, em Roma. As eleições devem ser realizadas em até três escrutínios para cada cargo, com votos secretos.

Processo de votação

O voto deliberativo é permitido apenas aos bispos diocesanos, equiparados a eles no direito e bispos coadjutores. Os administradores diocesanos têm direito a voto, mas não podem ser votados. A Assembleia Geral só pode deliberar ou eleger se estiverem presentes 2/3 dos membros com voto deliberativo, salvo quórum diferente exigido pelo direito.

Apenas bispos diocesanos com idade inferior a 71 anos podem ser eleitos presidente, 1º vice-presidente e 2º vice-presidente da CNBB. Para o cargo de secretário-geral, somente bispos podem ser eleitos. Aqueles que já estiveram na Presidência da CNBB por dois mandatos consecutivos não podem ser votados para um terceiro mandato imediatamente subsequente em qualquer um dos cargos.

Os escrutínios serão realizados em urnas eletrônicas com votações secretas, desenvolvidas pelo Departamento de Tecnologia de Informação da CNBB. Serão 17 urnas instaladas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, cada uma com dois bispos responsáveis, um presidente e um secretário, para garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores no processo de votação. Após cada escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas fará a apuração dos votos e emitirá um relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente.

A votação seguirá a seguinte ordem: presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, secretário-geral, 12 presidentes das Comissões Episcopais, delegado junto ao CELAM, suplente junto ao CELAM e dois delegados para o Sínodo 2023. A expectativa é que ocorram até 60 votações durante o processo eleitoral da Assembleia.

Com informações da CNBB
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