Após 13 anos, liminar é cassada e demarcação de terra indígena em MS pode prosseguir

Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul

Medida liminar, que deveria ser provisória, paralisou homologação de área por mais de uma década. Comunidade guarani-ñandeva vive hoje em 6,5% da área declarada indígena pelo governo federal. Após 13 anos, liminar é cassada e demarcação de terra indígena em MS pode prosseguir. Indígenas esperam há mais de uma década pela retomada da demarcação de suas terras

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) acompanhou o relator, desembargador Paulo Fontes, e cassou uma liminar que impedia a continuidade da demarcação da Terra Indígena Potrero Guaçu, em Paranhos, 460 km ao sul de Campo Grande (MS). A Justiça seguiu os argumentos do Ministério Público Federal (MPF) ao considerar que "não deveria ser amparada pelo Judiciário, de modo cautelar, a suspensão de atos administrativos por período tão longo". A decisão que paralisou o procedimento, da Justiça Federal de Ponta Porã, é de 30 de janeiro de 2001.

O governo federal já declarou, através da portaria nº 298/2000 do Ministério da Justiça, que 4025 hectares são de ocupação tradicional do grupo indígena guarani-ñandeva. A partir de agora a Funai pode colocar os marcos físicos para delimitar a terra e enviar o procedimento para homologação pela presidente da República.

Notícia completa no link http#//www.prms.mpf.mp.br/servicos/sala-de-imprensa/noticias/2014/08/apos-13-anos-liminar-e-cassada-e-demarcacao-de-terra-indigena-em-ms-pode-prosseguir

Fonte: www.prms.mpf.mp.br

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